domingo, 18 de novembro de 2012

Confirmada a Prenhez da Dalila!!!

         É com grande alegria que comunico que a Dalila JCS está com prenhez confirmada do padreador Zulu do Super Bull Brasil, com previsão de nascimento no início de Dezembro de 2012. Esperamos para esta ninhada filhotes nas cores baia, dourada e tigrada com ou sem marcas brancas, mas como biologia nunca é 100% previsível, podemos ter alguma surpresa em termo de coloração.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Linguagem Corporal


Artigo do site Kennel Club http://www.kennelclub.com.br



 

POSTURA RELAXADA
Nesta postura neutra, o corpo fica relaxado com o cauda caindo naturalmente. As orelhas ficam em posição natural, sem apontar para a frente. A boca pode estar aberta ou fechada e os cantos da boca não estão puxados nem para trás nem para a frente.
Esta é a postura que freqüentemente vemos quando o cão está numa situação confortável, como por exemplo, em casa.
























POSTURA ALERTA

Esta é a postura do cão que está atento. Manterá a cabeça alta, apontando a base das orelhas para a frente e dirigindo seu olhar para o objeto que chamou sua atenção.
Normalmente, sua boca estará fechada.Ficará em pé, como se estivesse na ponta das patas e com a cauda normalmente na altura do dorso. Poderá ocorrer uma leve ereção
dos pêlos ao longo do dorso.
Esta postura indica interesse. O que acontecerá depois dependerá do que despertou o interesse do cão e de como ele irá reagir. Ele poderá descobrir que não há nenhum motivo para se preocupar e continuará o que estava fazendo anteriormente, poderá descobrir que é o "papai" chegando do serviço e mudar seu comportamento para a Postura de Saudação, ou descobrir algum outro evento de seu interesse. A Postura Alerta sempre é um prelúdio para outro comportamento.



POSTURA DE AMEAÇA OFENSIVA
Quando um cão exibe esta postura, ele é perigoso, agressivo e está pronto para atacar. Atacará frente à menor provocação. Nesta postura todo o corpo do cão é levado para cima e para a frente. Ele se mantém bem na ponta dos dedos, parecendo mais alto. Os pêlos da base da cauda até as orelhas se eriçam, aumentando seu tamanho corporal Sua cauda é mantida o mais alto possível. As orelhas estão voltadas para frente.
O focinho fica franzido, expondo os dentes pelos cantos da boca, puxados para frente. Normalmente a postura é acompanhada de um rosnado baixo, que deve ser levado à sério!!!



POSTURA DE AMEAÇA DEFENSIVA
O cão que exibe esta postura também é perigoso, mas atacará somente em último caso. Nesta postura o cão está se auto protegendo e somente atacará se for encurralado. Caso contrário, escolherá fugir. Ele está assustado e poderá ser provocado ao ponto de morder.Seu corpo ficará rebaixado e levado para trás, a cauda baixa, normalmente por entre as pernas e, mesmo com os pêlos eriçados, a estatura do cão parecerá menor.
Existem semelhanças na expressão facial de cães que apresentam ameaça ofensiva e defensiva. Ambos expõe os dentes enrugando o focinho, mas na defensiva os cantos da boca são puxados para trás. O cão poderá rosnar e as pupilas estarão dilatadas.


SUBMISSÃO ATIVA
Na submissão ativa o cão encolhe o corpo, abaixa a garupa com o rabo entre as pernas. A frente do corpo também é rebaixada. A expressão facial não é ameaçadora. Todas as partes do corpo são mantidas para trás: as orelhas, os cantos da boca, os cantos dos olhos. O cão desviará o olhar, evitando manter contato visual. O cão se movimentará de forma rastejante em frente do outro cão ou pessoa. Quando estiver nesta postura, o cão irá lamber a boca de seu superior na escala hierárquica.



SUBMISSÃO PASSIVA
Nesta postura o cão fica paralizado. Vira de barriga para cima, cauda firmemente apertada contra a barriga, cabeça virada para um lado, tentando evitar o contato visual. Poderá urinar quando nesta postura, mas não se moverá. Poderá lamber seus próprios lábios ou nariz.

COMPORTAMENTO DE SAUDAÇÃO
Existe a saudação que ocorre entre os membros da matilha, humana ou
canina e entre estranhos em território neutro.

SAUDAÇÃO AOS MEMBROS DA MATILHA
As pessoas que convivem na mesma casa que o cão são recebidas da mesma forma que um membro da matilha. O cão abana a cauda em linha horizontal, e pode latir. Irá pular na tentativa de lamber os lábios da pessoa. Alguns cães mostram os dentes durante a saudação. Seus lábios são puxados para trás, expondo os dentes da frente, atitude que muitas pessoas confundem com um gesto agressivo. Esta é a expressão mais próxima de um sorriso que um cão pode alcançar. Quando cães da mesma matilha se cumprimentam, a posição da cauda indica o "status" na hierarquia social. Quanto mais alta for portada, mais superior é o cão em relação aos outros. O membro mais inferior da matilha irá manter a cauda baixa enquanto a abana, normalmente rebaixando também o corpo. É comum se ver o comportamento submisso ativo no ritual de saudação.

SAUDAÇÃO EM TERRITÓRIO NEUTRO
Quando dois cães estranhos do mesmo sexo se encontram em território neutro, apresentam uma série de movimentos padronizados, quase como uma coreografia. Se ambos os cães apresentarem um comportamento normal, e tiveram uma socialização canina adequada, aprendendo a entender e usar a linguagem corporal apropriada, o comportamento de saudação não é combativo. Irão se aproximar com curiosidade, checar o sexo e o cheiro do outro e iniciarão uma série de movimentos para estabelecer qual é o dominante e o submisso. Um deles poderá colocar sua cabeça no ombro do outro, e depois o outro poderá fazer o mesmo. Podem se mover em círculos, continuando a cheirar e estabelecer sua própria hierarquia. Então, quando o ritual estiver completado, poderão individualmente urinar (no caso dos machos) ou poderão começar a brincar juntos. Se lhes for permitido passar pela fase de saudação sem a nossa intromissão, raramente ocorre uma briga. Brigas entre cães estranhos em território neutro normalmente são causadas pela intervenção humana. O dono se assusta com a presença de outro cão e irá ou encorajá-lo a lutar ou tentará puxar o cão pela guia. A guia provavelmente é a responsável pela maioria das brigas caninas em território neutro. Quando seguramos a guia firmemente tencionada durante uma saudação, ou tentamos levá-lo para longe do outro cão puxando a guia, uma série de fatores ocorrem. Em primeiro lugar, a guia tencionada causa uma resposta agressiva. Em segundo lugar, ao puxarmos a guia para trás, inadvertidamente mudamos a postura corporal do cão. O cão poderá estar ciente que deverá mostrar submissão à um cão mais dominante mantendo uma postura corporal mais baixa, no exato momento em que seu dono puxa a guia, com isso levando a cabeça do cão para cima, aumentando sua estatura e enviando, ao outro cão a mensagem de que ele está tentando ser o cão dominante.


   

POSTURA DE CONVITE PARA BRINCAR
Ao convidar um outro membro para brincar, o cão abaixa a parte da frente do corpo e levanta a traseira, como se fizesse uma mesura podendo abanar a cauda que se mantém na horizontal ou acima da linha do dorso. Poderá também correr em pequenos círculos com a garupa e a cauda encolhidas.




STRESS
Mesmo não sendo exatamente uma postura, é importante reconhecer seus sinais. Quando um cão está sob stress, mantém o corpo e a cauda abaixados, orelhas e cantos da boca para trás e estará ofegando ou passando a língua pelos lábios. Um cão estressado transpira pelas almofadas plantares e dependendo do piso poderá se ver suas pegadas molhadas. As pupilas estarão dilatadas. Quando um cão está sob stress, não poderá ocorrer aprendizado. Os olhos do cão são um excelente indicativo de seus pensamentos. Ao observarmos sua expressão saberemos o exato instante em que ele pensar em atacar, pois seu olhar se tornará fixo e endurecido, também saberemos reconhecer o olhar de ansiedade, alegria, súplica, chateação.

Ser capaz de reconhecer a linguagem corporal canina é fundamental. Compreender o cão nos permite lidar com ele de forma correta e inteligente, pois seremos capazes de saber o que se passa pela sua cabeça antes que seus pensamentos sejam transformados em ação. Desta forma, atingiremos o objetivo de mostrar ao cão o comportamento que nos desagrada com muito mais rapidez.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Olfato Canino

Os Sentidos dos Cães - O Olfato
Sabemos que a relação cada vez mais próxima entre o homem e o cão desperta a curiosidade sobre semelhanças e diferenças entre o dono e seu melhor amigo.
Embora os cães sejam muitas vezes tratados como filhos, é importante que o veterinário esclareça aos proprietários sobre as diferenças que precisam ser respeitadas para garantir bem-estar aos animais.
Essas diferenç
as começam desde a forma de percepção do meio traduzido através dos sentidos, os quais iremos abordar nesta e nas 4 próximas matérias que serão publicadas nesta seção.
Sabe-se que três ou quatro minutos após o nascimento, com os olhos e os ouvidos ainda fechados, os filhotes de cães conseguem, pelo faro, encontrar as tetas da mãe sem que ninguém lhes tenha ensinado. Pela seqüência, os ouvidos, abrem-se após alguns dias e o cachorro começa a se familiarizar com os sons ambientes. Aos dez para doze dias abrem-se os olhos.
Os mamíferos em geral dispõem de cinco órgãos dos sentidos: tato, olfato, paladar, audição e visão. Eles são utilizados para caçar, perceber a presença do inimigo, procurar alimentos, encontrar a fêmea para o acasalamento, proteção, etc.

Assim, a forma com que os cães se comportam depende da maneira como eles percebem o mundo, e para isso, utilizam os sentidos.
E apesar de apresentarem os mesmos sentidos que os humanos, esta percepção é diferente entre homens e cães, variando, inclusive a ordem de importância destes cinco sentidos.
O olfato é o sentido mais importante nos cães, exercendo função primordial para estes animais. Os cães utilizam muito mais o sentido do olfato do que os humanos.
O olfato para os cães é tão importante, que três ou quatro minutos após o nascimento, com os olhos e os ouvidos ainda fechados, estes filhotes conseguem, através do faro, encontrar as tetas da mãe.
Assim, o olfato auxilia no contato entre mãe e filho, na identificação de situações de perigo e no reconhecimento de fêmeas no cio, sendo fundamental para a reprodução. Além disso, auxilia na busca, no reconhecimento e no exame dos alimentos, sendo que, através do órgão de Jacobson, o olfato pode ser utilizado em combinação com o paladar para determinar o sabor dos alimentos na boca.
O sistema olfativo consiste em narinas pares (orifícios externos), narinas internas (coanas), câmaras ou cavidades nasais, células receptoras, nervos olfativos e os bulbos olfativos do cérebro.
Há diferenças muito grandes, entre as espécies, quanto às dimensões das estruturas olfativas e quanto à capacidade de detectar odores. O cão é citado como capaz de detectar mais odores com várias ordens de magnitude inferiores em concentração do que os que são detectados pelos seres humanos.
Nos movimentos respiratórios normais apenas uma parte do ar chega à mucosa olfativa. Um comportamento fundamental no contexto olfativo consiste na interrupção deste padrão respiratório regular e numa inspiração profunda seguida de uma aspiração. Este comportamento é denominado farejamento.
Devido ao farejamento, grande parte das substâncias olfativas chega próximo à mucosa olfativa, de modo que aumenta a capacidade de percepção dos odores. O ar, inspirado profundamente, permanece aprisionado nas cavidades nasais, ao contrário do inspirado através da respiração normal, que é conduzido para os pulmões. O aprisionamento das moléculas do odor ocorre através de uma câmara formada por uma estrutura óssea presente no focinho dos cães. Em contrapartida, quando a respiração não se processa, ocorre uma percepção mais reduzida, que se processa através da difusão.
As células olfativas encontram-se situadas na área sensorial, denominada mucosa olfativa. No homem, esta mucosa é relativamente pequena, cerca de 5cm², já no cão ela é muito grande, aproximadamente 150cm², alcançando uma extensa área devido ao grande número de pregas e invaginações. A mucosa olfativa é coberta por uma camada de muco, secretado pelas glândulas de Bowman, dentro do qual as moléculas transportadas pelo ar, que criam a sensação de odor, penetram e ficam concentradas de maneira que, mesmo quando as concentrações iniciais são pequenas, o valor limiar é alcançado e o odor é detectado.
No epitélio olfativo estão presentes aproximadamente, 24 tipos diferentes de células olfativas, assim, existe a probabilidade de percepção de cerca de um milhão de odores. Cada célula olfativa possui entre 100 e 150 cílios, que são protuberâncias na membrana da célula, responsáveis por captar essas moléculas que causam o odor e transmitir esta informação para a célula.
Assim, os receptores estão, em sua maior parte, localizados nos cílios das células olfativas. Os humanos possuem cerca de 5 milhões de receptores olfativos, já o cão possui cerca de 220 milhões. Nos cães estes cílios são mais longos e em maior número do que em muitas outras espécies, aumentando a sensibilidade ou capacidade discriminatória de seu sentido do olfato. Cada célula receptora é um neurônio que transmite as informações olfativas para o bulbo olfativo, que é a parte do cérebro responsável pela interpretação dos odores.
A sensibilidade aos odores é fortemente influenciada pela genética. Isso significa que há variações entre as diversas raças. A raça Bloodhound é considerada a de melhor olfato, seguida do Pastor Alemão. Ambas as raças possuem mais de 200 milhões de células olfativas.
A acuidade olfativa é variável de acordo com a raça do animal. Ela depende da superfície da mucosa olfativa, do número de receptores, assim como a anatomia facial que determina a direção da corrente aérea.
O encurtamento do crânio dos animais braquicefálicos cria um obstáculo à circulação do ar. Da mesma forma, a sensibilidade olfativa está correlacionada com a pigmentação da mucosa olfativa, sendo que, quanto mais escura, melhor a acuidade olfativa.
A fêmea é mais sensível aos odores que o macho. Esta sensibilidade varia de acordo com o ciclo sexual, sendo maior durante o estro.
No animal que envelhece, o olfato é o primeiro sentido a declinar devido à atrofia das mucosas nasais e à degradação do tecido nervoso.
Os cães ainda possuem narinas móveis que facilitam a capacidade de percepção dos odores.
Os odores exercem uma forte influência na fisiologia e no comportamento dos cães. As memórias dos cheiros podem durar uma vida.
Assim como o cérebro humano é estruturado para aprender línguas, grande parte do cérebro do cão é voltado para a interpretação de odores.
Pelo olfato os cães conseguem detectar um conjunto muito grande de animais de sua espécie, através dos odores liberados junto da urina e fezes de outros animais. As fezes, por sua vez, trazem muito mais informações e num nível maior de detalhes que a urina, explicitando o seu status dentro de sua matilha e seu nível de segurança. E quanto maior a quantidade de marcas deixadas por um cão, mais poderosa é a sua posição na sociedade canina. Assim, cães tímidos e medrosos costumam colocar “o rabo entre as pernas” como forma de esconder informações detalhadas sobre seu papel dentro da matilha.